Castelo di Schönbrunn, uma das principais atrações turísticas da cidade de Viena



O Castelo di Schönbrunn era a residência de verão da família Habsburgo, conhecido também como o Palácio de Versalhes de Viena, é um dos principais monumentos históricos e culturais da Áustria. O seu nome deriva de uma frase atribuída ao imperador Matias, que teria "descoberto" um poço enquanto caçava por ali, exclamando "Welch' schöner Brunn" ("Que bela nascente"). Entre seus proprietários estão D. Maria Teresa Habsburgo (que herdou o palácio de seu pai, Carlos IV), seu filho, o imperador Francisco José e a imperatriz Sissi (Isabel Amália Eugénia da Baviera, em alemão: Elisabeth Amalie Eugenie Von Bayern).

 Imperador Francisco José e a imperatriz Sissi 
O palácio barroco foi residência de verão da família imperial austríaca desde meados do século XVIII até ao final da Segunda Guerra Mundial. Nesse período, o edifício foi habitado quase continuamente por várias centenas de pessoas da vasta corte, tornando-se num centro cultural e político do império Habsburgo. Aqui viveu até 1817, data de seu casamento com o futuro imperador brasileiro Pedro I, a arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo, que teve tão grande papel na independência do Brasil. 

O Schönbrunn tem sido uma das principais atrações turísticas da cidade de Viena desde o século XIX, sendo um dos mais importantes e mais visitados monumentos culturais da Áustria. O palácio e o seu parque de cerca de 160 ha está classificado desde 1996 como parte do Património da Humanidade pela UNESCO.


O palácio tem 1.441 cômodos, que na época foram colocados à disposição do Imperador Francisco e de Sissi, mas somente 45 podem ser visitados pelos turistas.

Na Sala dos Espelhos o menino prodígio Mozart tocou o piano aos seis anos de idade, encantando os presentes. Na grande sala com decoração chinesa Maria Tereza tinha suas conferências secretas com o Principe Kaunitz. O apartamento Vieux-Laque foi conferido a Napoleão. No Salão Chinês Azul, o Imperador Carlo I assinou seu ato de renúncia ao governo, em 1918, marcando o fim da monarquia. A Sala dos milhões, decorada com preciosas miniaturas provenientes da Índia e da Pérsia, é considerada uma das belas salas em estilo rococó no mundo.


No interior de sua igreja, há pinturas importantes do pintor Giambattista Pittoni que mostram a educação de Maria e San João Nepomuceno, durante seu tempo ele era o pintor mais solicitado de todos os tribunais europeus reais. Na Grande Galeria foi realizado o famoso Congresso de Viena, em 1814/15.

O Schönbrunn tem sido uma das principais atrações turísticas da cidade de Viena desde o século XIX, sendo um dos mais importantes e mais visitados monumentos culturais da Áustria. O palácio e o seu parque de cerca de 160 ha está classificado desde 1996 como parte do Património da Humanidade pela UNESCO. Tem aparecido em postais, documentários e diversas produções cinematográficas. Uma das principais atracções do parque palaciano é o Tiergarten Schönbrunn, o mais antigo jardim zoológico do mundo.

Em 1752, foi construído um parque zoológico nos domínios do castelo, o Tiergarten Schönbrunn, que existe até hoje, por ordem do então imperador do Sacro Império Romano, Francisco I, marido de Maria Teresa da Austria.

A Gloriete vista a partir da fonte de Netuno.


Gloriete, erguida em 1775 no alto do monte, que consiste numa arcada situada na colina acima do palácio, completando visualmente o jardim palaciano. Pensada como um Memorial à Guerra Justa (a que conduz à paz).

Em 1805 e 1809,m Napoleão residiu com a sua comitiva no Palácio de Schönbrunn, enquanto os franceses ocupavam Viena. Em 1830, nasceu no palácio Francisco José, que seria proclamado como imperador aos 18 anos de idade. 

O nome do imperador Francisco José I ficou intimamente ligado a Schönbrunn. Este soberano usou o palácio como residência de Verão e durante muitos anos saiu de lá para trabalhar no Hofburg, onde também viveu durante o Inverno. Nos seus últimos anos viveu e governou no Palácio de Schönbrunn ao longo de todo o ano, vindo a falecer ali, seu próprio quarto, no dia 21 de novembro de 1916. Em 1919, devido à Lei dos Habsburgos (Habsburgergesetzes), a área do palácio ficou sob gestão do Estado republicano a partir do governo federal de 1920 (atual autoridade de supervisão: Ministério da Economia).

A UNESCO incluiu o Palácio de Schönbrunn na lista do Património Cultural da Humanidade em 1996, em conjunto com os seus jardins, como um notável conjunto Barroco e exemplo de síntese das artes (Gesamtkunstwerk). O complexo do palácio inclui cenários de falsas ruínas romanas e um laranjal, importante luxo dos palácios europeus do seu tipo.

Informações turísticas
Grande Tour – compreende a visita em 40 salas dos apartamentos imperiais, passando por aqueles de Francisco José e Sissi, nos salões de festas e salas de representação, além das preciosas salas de Maria Tereza e Francisco de Lorena.

Ingressos em janeiro de 2020: 
Adultos: € 20,00 
Crianças e jovens (6 - 18 anos): € 13,00
Estudantes (19 - 25 anos): € 18,00*
Estudantes (6 - 18 anos): € 10,50*
Pessoas com necessidades especiais: € 18,00*

Tour Imperial -  visita de 22 salas dos apartamentos imperiais do castelo Schönbrunn, que abrange os apartamentos do Imperador Francisco José e de Sissi, salas de representação e salões de festas.

Ingressos em janeiro de 2020:
Adultos:€ 16,00
Crianças e jovens (6 - 18 anos):€ 11,50
Estudantes (6 - 18 anos):€ 8,00*
Pessoas com necessidades especiais: € 14,50*

Maiores informações sobre visitas no verão e inverno: https://www.schoenbrunn.at/it/tutti-i-biglietti/tutti-i-biglietti-e-le-visite-guidate/

Gostaríamos de destacar que uma das possibilidades mais econômicas é comprar o pacote de ingressos, que inclui a visita ao Castelo de Schonbrunn, o Palácio Hofburg e o Museu dos Móveis. Nós escolhemos essa opção e economizamos 25% do valor total.  Adoramos os três espaços, mas se você não tiver tempo e quiser escolher um deles, com certeza é imperdível a visita no Castelo de Schonbrunn.


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