Verona, a cidade de Romeu e Julieta

Verona é uma cidade da região de Vêneto, no norte da Itália, com um bairro medieval antigo erguido às margens do rio Ádige. 

Verona apresenta muitos locais de interesse cultural e histórico, desde a época romana, medieval, moderna até nossos dias. A cidade era chamada “Marmora” ou “Marmorina” pela grande utilização do mármore na sua construção, como nos conhecidos monumentos históricos: Arena de Verona, teatro romano, no arco dos Gavi, portas “Borsari” e “Leoni”.

Arena de Verona

É um anfiteatro romano conhecido em todo o mundo, situado no centro da cidade, na Praça Bra, palco de grandes óperas e shows de artistas italianos e internacionais como Leonard Cohen, Spandau Ballet, Duran Durant, Sting, Rod Stewart, Paul McCartney, Alicia Keys, i Pink Floyd, Bob Dylan, Elton John e tantos outros. 

Ópera Aida, na Arena de Verona

A Arena de Verona pode ser visitada durante o dia nos períodos em que não há shows programados, mas a experiência mágica é assistir uma ópera nesse palco construído no tempo do Imperador Augusto. 

Provavelmente construída no Século I, a Arena hospedava os espetáculos de gladiadores, com espaço para até 30 mil espectadores. 

A Casa de Romeu e Julieta

Casa de Julieta

Ao fundo a estátua de Julieta

Um prédio medieval do século XIII, situado na Rua Cappello, acolhe milhões de turistas que querem conhecer o local de inspiração da famosa tragédia de William Shakespeare. No jardim se encontra uma Estátua de Julieta e é uma tradição para atrair boa sorte tirar um foto tocando um seio. Nesta habitação tem também espaços para escrever mensagens de amor.

Casa de Julieta

Importante saber que em Verona existiram realmente as famílias Montecchi e Capuleti (Cappelletti), sendo que o brasão desta última está colocado no ingresso do prédio onde Julieta teria vivido. Não foi ainda comprovado o local da famosa sacada e nem a efetiva existência de Julieta, mas isso não impede que os românticos de todo mundo visitem essa fascinante habitação, encantados com a história das antigas famílias veronenses. 

Praça Brà

Seu nome é uma abreviatura da palavra longobarda “breit” e significa “largo”. È uma das principais praças da cidade, onde é possível descansar à sombra e admirar o belo panorama ou curtir um dos charmosos bares ou restaurantes do local. Este espaço foi organizado na primeira metade do século XV, ao redor da Arena de Verona.

Verona e seus prédios históricos

Mosteiro de San Zeno

Mosteiro de San Zeno

A Praça das Ervas (Piazza delle Erbe)

Um espaço charmoso, onde prédios, palácios, torres e elementos arquitetônicos de diferentes épocas coexistem em harmonia com o grande movimento de turistas e moradores.

A Igreja de São Zeno Maior é uma grande basílica construída entre o X e XI séculos, onde foi sepultado o santo que lhe dá o nome. É uma igreja muito visitada por ser um exemplar românico melhor conservado na Itália, pela devoção ao santo e  por abrigar belas e importantes obras de arte.

2015 e 2018

Pirâmides na Itália?

Desta vez fomos visitar as pirâmides Lombardas, que estão localizadas no Parque regional de Montevecchia, a 15 km de Lecco e 40 km de Milano, no Vale Curone, na cidade de Rovagnate, na província de Lecco.

Estas estruturas que têm a base quadrada e altura entre 40 e 50 metros, conhecidas como as “Pirâmides de Montevecchia”, foram descobertas em 2001, pelo arquiteto Vincenzo Di Gregorio.  Cobertas totalmente pela vegetação têm grandes degraus que teriam sido modelados pelos homens, com finalidades possivelmente sacras e astronômicas. 

Dos estudos de VincenzoDi Gregorio emerge um aspecto interessante: estas pirâmides são muito semelhantes àquelas de Gizè na disposição e orientação astronômica, ainda que não tenham as mesmas dimensões. Elas estão dispostas de forma retilínea, lembrando as três estrelas centrais da constelação de Orion, Alnitak, Alnilam e Mintaka, como nas pirâmides egípcias Quéops, Quefren e Miquerinos.

A primeira pirâmide italiana tem um espaço no alto com ciprestes, enquanto a terceira é coberta de carvalhos. A pirâmide ao centro, chamada “Belvedere Cereda”, segundo os pesquisadores, era usada como ponto de estudos e observação astronômica, de acordo com o astrônomo e astrofísico Adriano Gaspani.

Os estudos arqueológicos indicam o povo Celta como habitantes da região nessa época, em torno ao século VII a.C., destacando o fato de que as primeiras formas de agricultura teriam acontecido 11 mil atrás, isso poderá levantar a hipótese de que as pirâmides poderiam ter sido construídas há 3 mil a 10 mil anos 

 O mistério das pirâmides nos fascina desde sempre e nos levam a ligar evidências entre as construções no mundo inteiro, partindo do Egito até a América do Sul.

As pesquisas continuam e aguardamos as novas descobertas sobre as “Pirâmides de Montevecchia”.

Fontes: Greenme, Fanpage e Wikpedia

2019

Nossa Senhora de Caravaggio, da Itália para o Brasil

Caravaggio é uma pequena cidade localizada na região da lombardia, na província de Cremona, entre Veneza e Milão, na Itália. É conhecida também por ter sido o local de nascimento de Michelangelo Merisi (conhecido comumente como Caravaggio), importante pintor do Barroco.

Na época da aparição a cidade tinha sido dominada pelos venezianos, muitas divisões políticas e religiosas estavam ocorrendo, ataques de bandidos e muitas heresias faziam parte do cotidiano.

Em 26 de maio de 1432, às 17h da segunda-feira, nesse cenário desolador, ocorreu a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa de nome Joaneta. Maltratada e humilhada pelo marido, Francisco Varoli, Joaneta colhia pasto em um prado próximo. Entre lágrimas e orações, ela avistou uma senhora, semelhante a uma rainha e cheia de bondade. É Nossa Senhora que apareceu à vidente Joaneta.

Sua mensagem: “Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça e venho anunciar a Paz”. Pediu também que o povo voltasse a fazer penitência, jejuar nas sextas-feiras e orar na igreja, no sábado à tarde, em agradecimento pelos castigos afastados, e que lhe fosse erguida uma capela. Assim, foi denominada Nossa Senhora de Caravaggio.

Ao lado de onde estavam seus pés, brotou uma fonte de água, existente até os dias de hoje, em uma fonte embaixo da igreja. Muitos doentes recuperam a saúde, muitos milagres acontecem para aqueles que tomam a água dessa fonte.

 Joaneta, como verdadeira missionária, levou ao povo e aos governantes a mensagem de Maria. Em suas visitas, levava ânforas com água da fonte sagrada, que resultava em curas extraordinárias, prova da veracidade da aparição. A paz foi restabelecida na pátria e na Igreja.

Uma resistência, porém, tornou-se famosa: é a história de Graziano, que certo dia chegou à margem da fonte milagrosa e permaneceu incrédulo. Pegou um galho seco e desfolhado, atirou na água e disse: “Se é verdade que Nossa Senhora pisou esta terra, enverdeça este ramo”. Conta-se que quando o bastão seco tocou a água, verdejou-se, brotaram galho, cobriu-se de folhas e desabrocharam flores. Recordando esse sinal, é costume representar a aparição de Caravaggio com um ramo florido entre a Virgem Maria e a vidente Joaneta.

A devoção trazida para o Brasil

 Os imigrantes italianos eram pessoas de fé. Em 1879, em Caravaggio/Farroupilha/RS, Antônio Franceschet e Pasqual Pasa construíram um oratório, um capitel de doze metros quadrados, com alpendre na entrada, localizado em frente ao atual cemitério de Caravaggio. A notícia se espalhou rapidamente e a obra ganhou doações em dinheiro e mão de obra, transformando o oratório em capela, que comportava cerca de cem pessoas.

A estátua de Nossa Senhora de Caravaggio, localizada no altar do Santuário, foi feita pelo artista plástico conhecido como Stangherlin, em Caxias do Sul/RS, em 1885. O modelo da obra foi o quadro, em preto-e-branco, datado de 1724. A estátua foi trazida a pé, de Caxias do Sul a Caravaggio. Em 1890 um templo de alvenaria foi inaugurado e, em 26 de maio de 1921, foi elevado à categoria de “Santuário”. Hoje é conhecido como “Santuário antigo”. Em 1959, Nossa Senhora de Caravaggio foi declarada pela Santa Sé padroeira da Diocese de Caxias do Sul. A construção do atual Santuário de Caravaggio durou dezoito anos (1945-1963). Imponente, em estilo romano e com capacidade para acolher duas mil pessoas, hoje revela-se pequeno diante da quantidade de devotos que acorrem a Nossa Senhora de Caravaggio.

Budapeste, a jóia do Danúbio

Budapeste é uma cidade muito bela não foi por acaso que se tornou conhecida como “Paris do Leste”. A capital da Hungria é dividida pelo rio Danúbio. Sua ponte Széchenyi Lánchíd, do século XIX, conecta o elevado distrito de Buda ao lado plano de Peste. 

Budapeste, também conhecida como a jóia do Danúbio, nasceu da união do que eram antigamente três cidades distintas: Buda, Peste e Óbuda, separadas pelo majestoso rio Danúbio. Budapeste é hoje uma cidade vibrante, com um misto de história e tradição com modernidade, estando classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

A grandiosidade da cidade e a beleza de sua arquitetura são complementadas pela gentiliza, pela limpeza, tráfico organizado, respeito pelos pedestres. Três dias podem ser suficientes para descobrir a cidade, da Budapeste romana àquela medieval com o Castelo, passeando pelo Danúbio e visitando as históricas estações do metrô.

Imperdível a visita ao Castelo de Buda, a esplêndida residência real que oferece um rico museu de arte no seu interior e uma vista inesquecível da cidade. 

O Parlamento de Budapeste, na margem oposta do Danúbio, em relação a Buda, é um dos maiores do mundo, que se encontra no bairro de Pest. Dali se chega à belíssima Praça dos Heróis, com seu Monumento do Milênio, que representa os sete reis das tribos húngaras, que no século IX criaram a Hungria. 

O Teatro de Budapeste também é maravilhoso, melhor ainda se for possível assistir uma ópera.

Aqui se encontra também o maior parque da cidade, o Varosliget, ideal para um relax. A maior sinagoga da Europa localizada aqui, com 3000 lugares, mas a força hebraica na cidade se percebe também nas 22 suas sinagogas.

A gastronomia de Budapeste é rica, com destaque para a carne, o Gulash, as verduras, as sopas, temperos como a páprica, além de doces maravilhosos. Imprescindível experimentar a Pálinka, a cachaça húngara, que é orgulho nacional, trata-se de um destilado feito de vários tipos de frutas, como ameixa, pera e amora.

Uma visita ao Mercado Público também é recomendável pra conhecer melhor os hábitos dos habitantes de uma cidade.

Mas o período de permanência pode ser aumentado, especialmente para os amantes das águas termais.  Budapeste é também um local de relax, conhecida como a cidade das águas termais, não foi por acaso que os antigos romanos a escolheram como sede para suas férias. Atualmente a cidade conta com trinta estabelecimentos de águas termais. Nós escolhemos Szechenyi, a maior da Europa, com piscinas ao ar livre e no seu interior. 

Quando visitamos Budapeste decidimos passar um dia nos divertindo nas águas termais de Széchenyi, que foi foi aberta em 1913 num edifício em estilo neo-barroco,a maior das casas de águas termais da Europa.

Realmente, o lugar é enorme e parece um labirinto. Tem várias piscinas, com temperaturas variadas e com uma série de minerais, destinados para a cura de diversas doenças. Em uma delas mergulhou o Imperador Júlio César, conservada como era na época nos emocionou ao imaginarmos os diferentes personagens históricos que já passaram entre seus belos arcos.

Por ser a maior e contar com piscinas de águas quentes também na parte externa do edifício, Széchenyi se tornou a mais famosa das termas de Budapeste.

Nos divertimos muito em Széchenyi, pois fomos no inverno e vivemos a experiência de trocas bruscas de temperatura, iniciamos com uma sauna, depois passamos gelo no peito para preparar o corpo. Ao final nos sentimos atérmicos, caminhando no gelo, entrando nas piscinas de água quente, uma delícia de aventura que pretendemos viver novamente, numa cena bonita e quase surreal.

Em comparação com as demais termas de Budapeste, Széchenyi talvez seja a mais recomendada para quem visita a cidade durante o inverno. Como fica bastante frio em Budapeste, esta é uma das termas que conta com piscinas grandes de águas aquecidas em seu exterior.

Recomendamos!

Uruguai, um pequeno e charmoso país

Habitantes: 3.351.016

Língua – espanhola

Quase a metade da população do Uruguai vive na área metropolitana da capital Montevidéu. Localizado no extremo sul da América Latina, se diferencia pela liberdade, baixos índices de corrupção e respeito aos direitos humanos, depois de viver por trinta anos a ditadura militar. Um país conhecido também como a Suíça da América Latina, que por ser um país pequeno é possível percorrer seus principais pontos turísticos em poucos dias

Punta del Este

Os principais destinos turísticos são as cidades de Montevidéu, Punta del Este e Colônia do Sacramento.

Punta del Este

Punta del Este

Imperdível também uma visita à Casapueblo, que é a antiga casa de verão do artista plástico e arquiteto uruguaio Carlos Páez Vilaró, atualmente uma cidadela-escultura que inclui um museu, uma galeria de arte e um hotel chamado Hotel Casapueblo ou Club Hotel Casapueblo, que fica dentro da estrutura. Está localizada em Punta Ballena, próximo de Punta del Este, no Uruguai.

Casapueblo

Casapueblo

Gastronomia – pratos à base da boa carne de boi ou cordeiro e um bom vinho. As influências indígenas, europeias — principalmente de Portugal, Espanha e Itália — mesclaram-se à de imigrantes mais tardios, formando uma identidade gastronômica simbolizada pelo “asado” (como eles chamam o churrasco), empanadas, muitas massas e sobremesas com doce de leite como principal ingrediente e os conhecidos “alfajores”.  Como complemento, uma tacinha de grappa ou um bom mate.

Montevidéu

A capital é a principal atração do Uruguai, fundada com o nome de "San Felipe y Santiago de Montevideo”, em 1723, como resposta dos espanhóis aos avanços portugueses, mas foram os ingleses que a invadiram em 1807, e apesar do curto tempo de ocupação também deixaram sua influência no país. 

O Uruguai teve uma economia comercial forte durante boa parte do século XX, transformando Montevidéu em um centro cosmopolita, atraindo grande fluxo migratório.

A capital, Montevidéu, mantém ares nostálgicos e exala certo charme europeu em suas ruas, que margeiam o Rio da Prata. Imperdível uma visita ao “Mercado del Puerto”. 

Montevidéu conta com atrações incríveis para você aproveitar bem a noite na cidade, ótimos bares, restaurante e também uma visita ao cassino do Hotel Casino Carrasco devem estar no programa. Mas um dos lugares mais frequentados é o Bar Fun Fun, na Ciudad Vieja, que tem apresentações ao vivo e uma decoração incrível. (Precisa reservar com antecedência!)

Niver Ere - 2017