Budapeste, a jóia do Danúbio

Budapeste é uma cidade muito bela não foi por acaso que se tornou conhecida como “Paris do Leste”. A capital da Hungria é dividida pelo rio Danúbio. Sua ponte Széchenyi Lánchíd, do século XIX, conecta o elevado distrito de Buda ao lado plano de Peste. 

Budapeste, também conhecida como a jóia do Danúbio, nasceu da união do que eram antigamente três cidades distintas: Buda, Peste e Óbuda, separadas pelo majestoso rio Danúbio. Budapeste é hoje uma cidade vibrante, com um misto de história e tradição com modernidade, estando classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO.

A grandiosidade da cidade e a beleza de sua arquitetura são complementadas pela gentiliza, pela limpeza, tráfico organizado, respeito pelos pedestres. Três dias podem ser suficientes para descobrir a cidade, da Budapeste romana àquela medieval com o Castelo, passeando pelo Danúbio e visitando as históricas estações do metrô.

Imperdível a visita ao Castelo de Buda, a esplêndida residência real que oferece um rico museu de arte no seu interior e uma vista inesquecível da cidade. 


O Parlamento de Budapeste, na margem oposta do Danúbio, em relação a Buda, é um dos maiores do mundo, que se encontra no bairro de Pest. Dali se chega à belíssima Praça dos Heróis, com seu Monumento do Milênio, que representa os sete reis das tribos húngaras, que no século IX criaram a Hungria. 

O Teatro de Budapeste também é maravilhoso, melhor ainda se for possível assistir uma ópera.


Aqui se encontra também o maior parque da cidade, o Varosliget, ideal para um relax. A maior sinagoga da Europa localizada aqui, com 3000 lugares, mas a força hebraica na cidade se percebe também nas 22 suas sinagogas.

A gastronomia de Budapeste é rica, com destaque para a carne, o Gulash, as verduras, as sopas, temperos como a páprica, além de doces maravilhosos. Imprescindível experimentar a Pálinka, a cachaça húngara, que é orgulho nacional, trata-se de um destilado feito de vários tipos de frutas, como ameixa, pera e amora.

Uma visita ao Mercado Público também é recomendável pra conhecer melhor os hábitos dos habitantes de uma cidade.



Mas o período de permanência pode ser aumentado, especialmente para os amantes das águas termais.  Budapeste é também um local de relax, conhecida como a cidade das águas termais, não foi por acaso que os antigos romanos a escolheram como sede para suas férias. Atualmente a cidade conta com trinta estabelecimentos de águas termais. Nós escolhemos Szechenyi, a maior da Europa, com piscinas ao ar livre e no seu interior. 


Quando visitamos Budapeste decidimos passar um dia nos divertindo nas águas termais de Széchenyi, que foi foi aberta em 1913 num edifício em estilo neo-barroco,a maior das casas de águas termais da Europa.


Realmente, o lugar é enorme e parece um labirinto. Tem várias piscinas, com temperaturas variadas e com uma série de minerais, destinados para a cura de diversas doenças. Em uma delas mergulhou o Imperador Júlio César, conservada como era na época nos emocionou ao imaginarmos os diferentes personagens históricos que já passaram entre seus belos arcos.

Por ser a maior e contar com piscinas de águas quentes também na parte externa do edifício, Széchenyi se tornou a mais famosa das termas de Budapeste.

Nos divertimos muito em Széchenyi, pois fomos no inverno e vivemos a experiência de trocas bruscas de temperatura, iniciamos com uma sauna, depois passamos gelo no peito para preparar o corpo. Ao final nos sentimos atérmicos, caminhando no gelo, entrando nas piscinas de água quente, uma delícia de aventura que pretendemos viver novamente, numa cena bonita e quase surreal.

Em comparação com as demais termas de Budapeste, Széchenyi talvez seja a mais recomendada para quem visita a cidade durante o inverno. Como fica bastante frio em Budapeste, esta é uma das termas que conta com piscinas grandes de águas aquecidas em seu exterior.
Recomendamos!

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