Museu Poldi Pezzoli – um palácio de maravilhas
Visitamos o Museu Aldo Pezzoli acompanhados por um guia turístico, que nos contou a história do Museu, de seu criador e da longa história dessa belíssima "Casa-Museu". Vários grupos acompanhados por outros guias também estavam no local, disputando cada minuto como uma preciosidade.
Aberto ao público em 1881, muito amado pelo público milanês e internacional, o Museu Poldi Pezzoli não apenas encanta pelos seus ambientes, que evocam as épocas do passado da Idade Média ao século XVIII, incluindo o Arsenal, reinterpretado pelo artista contemporâneo Arnaldo Pomodoro, mas também pela variedade e riqueza das coleções.
Obras-primas de pintura, esculturas, tapetes, rendas e bordados, armas e armaduras, jóias, porcelana, vidro, móveis, relógio de sol e relógios mecânicos: mais de 5000 objetos extraordinários, da antiguidade ao século XIX, imersos em uma atmosfera mágica.
O Museu Poldi Pezzoli é uma “casa- museu”, localizada no centro de Milão, na Rua Manzoni. Foi inteiramente criado pelo conde Gian Giacomo Poldi Pezzoli (1822-1879) que, por disposição testamentária de 1871 criou a Fundação de Arte Poldi-Pezzoli para abrigar perpetuamente as obras de arte que ele colecionou durante a vida. O museu está localizado a poucos passos do Teatro alla Scala.
O museu faz parte do circuito "Case Museum of Milan" e exibe obras de vários artistas, incluindo: Perugino, Piero della Francesca, Sandro Botticelli, Antonio Pollaiolo, Giovanni Bellini, Michelangelo Buonarroti, Pinturicchio, Filippo Lippi, Andrea Mantegna, Jacopo Palma il Vecchio, Francesco Hayez, Giovanni Battista Tiepolo, Alessandro Magnasco, Jusepe de Ribera, Canaletto, Lucas Cranach, o Velho, Luca Giordano.
Obras de Piero della Francesca e Sandro Botticelli |
A descrição publicada pelo jornal “Corriere dela Sera”, em 26 de abril de 1881, já ilustrava a qualidade e o sucesso da “Casa-Museu”: "Um baú que se abre nas histórias das mil e uma noites. São nada menos que dez ou doze ambientes entre grandes e pequenos, alguns realmente plenos de objetos preciosos, tanto para a arte pura quanto para as indústrias artísticas. Você pode ver os exemplos mais esplêndidos da pintura lombarda, florentina e veneziana com a marca de autenticidade. Assim, um porção de objetos de arte de ourives, de cerâmica, de vidro e de móveis, além de uma grande sala com armaduras e armas, tudo um esplendor de luzes e cores que exigem olhares repetidos, nunca bastante satisfeitos ". (Corriere della Sera, 26 de abril de 1881)
22/11/2019
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